terça-feira, maio 20

SOLUÇÕES

Uma sugestão para ajudar a resolver dois problemas que afligem os automobilistas portugueses: os elevados preços dos carros e a sinistralidade. Como, perguntam vocês?!
Fácil, Certamente já reparam que as esmagadora maioria dos condutores não usa nem os espelhos retrovisores nem os sinal de mudança de direcção, vulgo pisca pisca. Ora, por um lado, se quem não usa tivesse a possibilidade de prescindir desses elementos, os seus carros ficariam mais baratos de produzir. É verdade que, numa única unidade, essa diferença não seria significativa, mas, multiplicando à escala mundial ( sim, apesar de estarmos entre os mais "ditraídos", a verdade é que os portugueses não possuem o exclusivo do condutor incompetente, longe disso), calculem as poupanças obtidas em dinheiro, matéria-prima, energia e emissões que esta prática poderia propocionar!
Por outro lado , sem espelhos retrovisores externos os carros melhoravam a sua performance aerodinâmica ( melhor cx e menor superfície frontal), contribuindo para reduzir consumos e emissões, sobretudo se voltarmos a aplicar a mesma escala global.
Sem piscas e sem espelhos, os carros também seriam mais leves, contribuindo com mais alguma coisa para a poupança e para a redução da agressão ambiental.

Mas, e a segurança? Aumenta, claro!
Actualmente, com todos os carros equipados com espelhos e piscas, todos nós somos levados a pensar que o condutor, efectivamente, os usa, facto que, em mais de dois terços das situações não se verifica, sendo nós supreendidos por uma súbita mudança de direcção sem aviso prévio, a qual, muitas vezes nos leva a executar manobras de recurso para evitar acidentes.
Ora ao sermos confrontados na estrada com um desses "novos-carros-sem-piscas-nem-espelhos", ficaríamos de imediato avisados do nível de condução do seu feliz proprietário e poderíamos, com todo o tempo necessário, tomar as medidas necessárias para contornar essa situação.
Será interessante lembrar que, verdadeiramente privados desses instrumentos que tendem a usar nas ocasiões mais impróprias , os condutores distraídos passariam a ter uma atitude menos confiante ( e os mecanismos do medo estão entre os melhores meios de preservação das espécies) inibindo-se de trocar de faixa inopinadamente, até porque seria visível para todos os outros qual o tipo de condutor que são.
Este estigma social até poderia fazer com que usassem menos o carro e recorressem com mais frequência à boleia ou aos transportes públicos, o que contribuiria para diminuir o congestionamento nas estradas, poupar energia e diminuir emissões.


Fantástico e ... muito simples!
Enfim, acordei deste meu sonho.....

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