quinta-feira, novembro 2


Acordei com um tilintar que vinha do exterior …

"Na janela do meu quarto escorriam gotas provenientes dos olhos das nuvens… sento-me lá fora a contemplar tal divindade... essas gotas agora sobre a minha face fazem corridas de esperança… lembrei-me de ti… da maneira com aprecias os fenomenos naturais… sejam de que astros forem… de como o mais simples acto em ti realça um sorriso que depois os teus olhos mostram ao mundo…
Já te disse o quanto te ......?......
Deixo-me estar durante algum tempo debaixo deste mundo que hoje verte das suas nuvens a vontade de confessar algo … o meu corpo encontrasse molhado… todo o este desperta para o enorme mundo das sensações... gota a gota... todo este corpo as sente… e a minha alma divaga entre o cheiro da terra, o reflexo que a chuva deve estar a fazer nos teus olhos e as gotas que percorrem os teus labios … Por vezes ainda sinto o sabor deles… se, neste segundo tu me ouvisses, neste mesmo instante em que escrevo, se tu me ouvisses, pediria-te que num sussurro me dissesses o que vês com os teus olhos fixos nos meus… tenho a certeza que os teus lábios rasgariam o mais bonito sorriso…"

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